A foto não foi propriamente essa, mas pesquisando hoje sobre a vitória do dito cujo José Sarney no Senado brasileiro, me deparei com um ser humano muito interessante.
O ar rústico que o bigodinho questionavelmente bem aparado do ex-presidente, que governou quando me fiz brasileiro na Terra, esconde uma vida bem agitada, como a vida de quase todas as pessoas que conquistam um poder especial na sociedade.
Guvenando o acontecido, cheguei em um denominador gostoso de como cada ser humano pode se valer fantasmagoricamente do seu fantástico e ir transbordando pra tantas outras áreas de atuação sucesso e prestígio por toda a construção que fez no passado.
Mas não é apenas Sarney que também foi membro da Academia Brasileira de Letras e mantém coluna no jornal Folha de São Paulo, muito bem escrita por sinal, conseguiu essa façanha, vários outros célebres e não célebres também.
E é justamente aí é que beira uma discussão. A construção social supervaloriza o poder, seja ele qual for, da hiper moral de um deus até a de um sequestrador cruel. São desses ícones é que se tem extraído inspiração para fazer moda e tocar a vida.
Os homo sapiens sapiens deveriam se ater mais aos semelhantes fantásticos como Sarney isentos da celebridade, desmitificados enfim. Esses sim são mais autênticos e responsáveis em suas atitudes, influindo de uma maneira menos nociva. Impondo modismos mais brandos e menos intactos, dignos de uma transformação mais dinâmica.
Vish, quanta viagem dos bigodes do Sarney...
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