Mulheres jamais saberão em encarnação vigente a dor que se tem quando o apêndice sexual masculino é fatalmente atingido, bem como homens jamais compreenderão a dor de tirar um feto de dentro de uma invaginação humana.
E a dor, como sensação, é arquivada no cérebro. Resgatá-la é fácil, como o doce gélido sorvete e o amargo do jiló na boca.
Seja física ou não, a dor é incômoda para os não masoquistas e como é de ser, traz avanços. Um belisco que repuxa derme e epiderme, subsequencia um grito de revolução.
A atitude pós dor é fascinante e revigorante. E é assim que me sinto hoje, sem nenhuma dor. Que venha 2011.
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