Sim, eu vou falar do BBB

Que eu gosto de programas populares nunca foi novidade para quem me conhece a fundo. Eu consigo me entreter com eles, além de estar inteirado pra participar minimamente de qualquer roda de conversa do gênero sem parecer “cult” demais, ou até mesmo arrogante.

No mais, o BBB 10 é o populacho da vez. Acredito que o programa está em seu ápice agora com as discussões curiosas com o melhor do português de uma doutoranda em lingüística (também DJ) com quem quer que seja que fira os seus “princípios de moral, conduta e ética”, os gritos estridentes de sotaque arretadíssimo conjuntos com gestos intimidantes de uma policial com quem a provoca, o comportamento de três homossexuais assumidos, uma lésbica diante de mulheres lindíssimas e dois gays, sendo um, uma drag queen diante de homens que cospem e escarram nas ruas invariavelmente, e a revolta de uma dançarina cheia da verdade.

Este, sem dúvida é o cerne que prende qualquer propício telespectador ao programa. O restante dos participantes são apenas coadjuvantes destes temas centrais que já foram eliminados nos últimos paredões. Esta edição sem dúvida, é a melhor edição de um reality-show desde a primeira Casa dos Artistas que trouxe a novidade para o Brasil.

A escolha meticulosa dos participantes trouxe um conjunto interessante de dramas e conflitos que agitam discussões por todo o país, e contribui de uma maneira interessante para um nanodesenvolvimento da sociedade brasileira diante do que é mais uma grande política de se fazer pão e circo.

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