Ética é soluto, hedonismo é solvente




A ética, composição dos juízos que se adquirem no decorrer da vida, não passa de um mero soluto em uma solução cujo solvente é o hedonismo.


O recepiente que contém essa solução insaturada é a vida, sendo que na infância ele começa a se encher.


O soluto começa a ser despejado quando se deparar com os primeiros códigos de ética, no ingresso à vida escolar, quando se inicia a sociabilização, que nos permite adquirir ou não, um valor importante, o respeito ao próximo.


A dissolução começa na adolescência quando a busca da satisfação pessoal determina a quantidade de solvente a ser colocado no recipiente, nesse momento é que os que têm pouco soluto, tornam-se antiéticos.


Na vida adulta tem-se que efetivar um controle maior sobre essa solução, para que a concentração da ética não diminua, tendo em vista a competitividade da carreira profissional (sobretudo em momentos de Crise) que faz com que se ponha em xeque a ética para a conquista do hedonismo.


Ao longo da vida, quando se analisa a concentração da ética e se percebe o que se fez no passado em função do acúmulo de hedonismo, constrói-se um gráfico de solubilidade, e se descobre que os momentos mais felizes da vida se encontram nos pontos em que o soluto está em total saturação.

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