Esse ano a fenomenológica tomada de figuras conhecidas do grande público na política provoca grandes controvérsias. Tiririca o mais notável deles é aclamado pela massa e a quem tem um pouco de discernimento do que ele pode provocar no Congresso Nacional nada mais causa que uma grande ojeriza.
Quase no mesmo patamar que o “cantor comediante” podemos colocar as mulheres-fruta Morango e Pêra (esta última apoiada pelo Senador Eduardo Suplicy, olha que beleza! Marta Suplicy deve ter ficado radiante!), a funkeira “de responsa” Tati Quebra Barraco, os irmãos “K” e “L” do decadente KLB, Ronaldo Ésper com suas agulhas e vasos ruins e tosquice de Agnaldo Timóteo que sendo já vereador de São Paulo criou a polêmica e “relevante” lei para alterar o nome do parque Ibirapuera para parque “Michael Jackson”.
Dentre toda esta patotinha passam pelo meu filtro três nomes em ordem de grandeza: Leci Brandão, Netinho de Paula e Moacyr Franco. Acredito que infelizmente estes se misturaram aos indignantes do parágrafo acima. Moacyr possui uma boa carreira como artista e possui um bom intelecto para poder elaborar leis e aprovar ou não projetos no Senado. Apesar de estar em um partido menor do que o PC do B de Leci e Netinho, o PSL teve uma boa postura, a meu ver, ao apoio do Skaf (PSB-SP) no governo do estado de São Paulo, o discurso é firme e comprometido.
Quanto a Netinho, a desistência do seu programa no SBT para mergulhar de cabeça no projeto de se transformar em senador é um grande indicativo do comprometimento do candidato ao desafio que se propôs admitir. Além disso, a predileção por Netinho em detrimento do grande nome e carreira de Aldo Rebelo na política deve significar alguma coisa diante do restinho de seriedade que acredito que a coligação PT e PC do B deve possuir.
Leci Brandão, autora e intérprete de “Zé do Caroço”, um dos meus sambas favoritos, tem a obrigação de fazer valer o mínimo na Assembleia paulista o reconhecimento que a sambista possui no país com suas canções e críticas sociais que conseguiram o respeito de muita gente.
Através destes célebres ou não, a renovação e a inovação são muito importantes para o desenvolvimento de países emergentes como o Brasil, de modo que na política essa regra também prevalece. Que o ruim e arcaico fique para trás e o novo venha com a mesma firmeza e determinação do “novo líder do morro do pau da bandeira”!
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