Quando comecei a ‘guvenar’ na Internet através do blog, muitos, baseados no conceito prosaico de que eu transformaria essa situação em um diário virtual, me taxaram no ridículo. Hoje, mais maduro que ontem até posso dizer que já fui ridículo aqui, e hoje vou me arriscar mais uma vez.
Não há ser humano neste mundo que me conheça minimamente que não saiba que eu vivo, sem nenhum tiquinho de dúvida, a fase mais desagradável da minha vida! Eu me considero mais chato do que nunca, pois, mergulhado na necessidade de me ocupar com um estágio em uma grande empresa, derramo-me dramaticamente a todos ao meu redor em um desabafo expectativo da consolação.
O que acontece é que o clichê nesses momentos ‘vem que vem que vem’ como certeiro. A princípio a indignação era imediata com isso, baseada na meritocracia que me compensou em uma velocidade maior em (quase) todas as grandes conquistas na minha vida. Hoje, o clichê me consola e comede, e são os de todos os tipos:
“Tudo tem seu tempo, e seu tempo chegará!”, este com um tom religioso baseado no 3 de Eclesiastes da Bíblia já me serviu bem nos tempos de vestibular e outros mais nebulosos, geralmente vem da minha família de cunho evangélico.
“O que é seu tá guardado!”, este então, nossa! É o mais vigente, e é o que eu mais tenho gostado, pois imagino que ele justifica melhor toda a história ‘a la mexicana’ que tenho vivido com RH’s de empresas desde aqui.
De tudo isso, uma coisa é certa, a minha maneira de pensar não mudou nada. O tempo é quem vai responder este tempo todo desperdiçado em seriados americanos, na aquisição de dez milhões no jogo Colheita Feliz e tweets cada vez mais elaborados, tudo isso perpassando por tentativas frustradas em diversas empresas até aqui cujo desgaste emocional é recorde. Que ainda prevaleça a meritocracia.
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